|
|
7º
Festival ECPA de Arrancada
26 a 28 de janeiro de 2012 |
Comentarios
Texto:
Filipe Sturion / Fabio Felix Pascoal
Foi realizado, entre
os dias 27 e 29 de janeiro, a 7ª edição
do já tradicional Festival ECPA de Arrancada.
A competição abre o calendário
de Arrancadas do ECPA, e é a primeira prova do
ano para a grande maioria dos pilotos de todo o Brasil.
Por ser realizada em janeiro, utiliza o regulamento
do ano anterior. Esperamos que para o próximo
ano, os regulamentos sejam divulgados com mais antecedência,
e o ECPA possa abrir a temporada de Arrancadas já
com o regulamento do ano corrente.
Na pista, a emoção
foi garantida por belos pegas e 5 novos recordes! Cada
vez mais o ECPA atrai pilotos de outros Estados. Além
dos paulistas tivemos também participantes paranaenses,
gaúchos, mato-grossenses e amazonenses, mostrando
assim a grande credibilidade que o Festival ECPA conquistou
ao longo dos anos.
No sábado pela
manhã, a chuva impediu a realização
dos treinos, porém a tarde, o sol apareceu e
a prova pôde seguir normalmente. Tanto no sábado
quanto no domingo, o evento acabou se estendendo e ultrapassou
as 20 horas. Tivemos um bom número de carros
e algumas quebras, que contribuíram para esse
atraso, mas temos que levar em conta também o
grande problema de logística para o acesso à
pista no ECPA. Com a grande quantidade de carros blocados
com spool, os pilotos são obrigados a efetuar
diversas manobras para alinhar os carros, o que demanda
muito tempo para que cada largada aconteça. Com
um número de carros cada vez maior, essa demora
está se tornando um problema para o andamento
do evento no ECPA.
|
Mas
a grande novidade estava nos bastidores. O durômetro,
equipamento ainda desconhecido de muitos, veio
à tona! Há anos, algumas equipes
usam (em segredo é claro) as mais diversas
técnicas para amolecer a borracha dos pneus
radiais e garantir assim maior tração.
O tratamento dos pneus trouxe grandes resultados
para diversos pilotos, porém, os preparadores
começaram a abusar. Por razões de
segurança, no briefing realizado no sábado,
antes das puxadas oficiais, a direção
de prova optou por limitar a dureza dos pneus.
Alterar o regulamento no meio de uma prova só
é válido quando envolve segurança.
Sendo assim, logo após o briefing, alguns
pilotos correram atrás de novos pneus |
para
seus carros, e outros, que não encontraram
novos pneus, foram impedidos de andar. Vale ressaltar
que o tratamento de pneus não era uma pratica
proibida pelo regulamento e, por isso, equipes
que utilizavam desse artifício para melhorar
seus tempos têm sim grandes méritos.
Agora, com dureza da borracha limitada, novas
soluções para tracionar deverão
ser encontradas. |
|
Desafio
9.5 segundos (resultados)
Quem chegou mais perto dos 9s5 foi Edgar Nunes
Junior, da Sport Racing Preparações,
com 9s533. Na segunda posição temos
Alexandre Evangelista, da Bossolan Motorsport,
com 9s550. Já a terceira colocação
foi para Patrick Petraites, que registrou 9s552
a bordo do belíssimo Voyage turbo. |
|
Desafio
9.0 segundos (resultados)
Vitoria de Carlos Rogério, da SDA Motorsport,
com 9s039. Em segundo lugar temos Mateus Minami,
da Kadu Racing, que registrou 9s056. Já
na terceira colocação temos Priscilla
Menezes. A piloto, esposa de Edvan Menezes (DT-A),
registrou 9s127. Não podemos deixar de
alertar sobre diversos pilotos que estão
aproveitando a categoria Desafio para andar com
carros mais forte sem equipamentos de segurança.
Nesta etapa, tivemos piloto registrando o tempo
de 8s0 (que nesta etapa garantiria a terceira
colocação na DT-C) em uma categoria
de bracket racing com tempo de 9 |
segundos.
É necessário rever esse tipo de
situação na categoria para que essa
grande brecha não coloque em risco a segurança
dos pilotos. |
|
Standard
(resultados)
A categoria contou com apenas 2 participantes,
que travaram um grande duelo durante o fim de
semana. Paulo Gondawski, da equipe Injetech, levou
a vitória para a cidade de Maringá
(PR) com 8s359 nos 201 metros. Já o segundo
colocado, Sergio Fernando Ribeiro, da Peninha
Street, bateu o recorde da categoria com 8s303,
mas deixou a vitória escapar com a reação
de 0s262. Após 1 ano sendo disputada, a
categoria |
|
Standard
não decolou no ECPA. Muitos pilotos pediram
a categoria, e os organizadores a incluíram
no campeonato, porém os participantes não
apareceram nos eventos. |
|
Dianteira
Original (resultados)
Grande disputa na categoria, com os 3 primeiros
participantes na casa dos 7 segundos! Quem levou
a melhor foi Anderson Paes da Cruz, da equipe
Peninha Street. Anderson acelerou o Gol que pertenceu
ao campeão ECPA de 2011 Cristiano Frank,
e honrou a história de seu novo carro ao
registrar 7s945. Já a segunda posição
foi para Demetrius Araujo, de Franca (SP), que
utilizando o cabeçote multiválvulas,
também entrou para o seleto grupo dos 7
segundos na DO com 7s984. Demetrius registrou
tempo de pista mais alto que o do terceiro colocado,
mas garantiu a segunda colocação
com |
0s011
no farol! Já na terceira colocação
temos Arthur Costa Jr, da equipe Rica Power, que
chegou com força total à categoria
com 7s971. |
|
Traseira
Original (resultados)
Celso Camargo, da equipe paranaense Julieta Competições,
segue baixando recordes por onde passa! Além
de vencer a etapa, foi o único a andar
nos 6 segundos e baixou ainda mais o recorde da
categoria com 6s692! O piloto Celso Camargo estava
em campanha eleitoral: "Aproveitei essa etapa
para aparecer mais com o carro e quem sabe conseguir
mais alguns votos, com a vitória e o recorde
acredito que fiz uma boa boca de urna", brincou
o indicado para o premio Melhores da Arrancada
2011 |
na
categoria Melhor Tração Traseira
Aspirado. Em segundo lugar temos Alexandre Correa
de Oliveira. O piloto da Nivaldo Motores beliscou
a casa dos 6 segundos com 7s060. Já a terceira
colocação foi para Thiago Ferreira,
que registrou 7s226 com o belíssimo Opala
da equipe Flash.
|
|
Dianteira
Turbo C (resultados)
Alexssandro Cecchini, da AG Motorsport, andou
próximo ao recorde e faturou a etapa com
7s851. Já o segundo colocado foi Luis Carlos
Angeli Jr, piloto e preparador da equipe Tomate
Racing, registrou 7s977 nos 201 metros. A terceira
posição foi conquistada por Wesley
Brito, com 8s188. |
|
Dianteira
Turbo B (resultados)
Com 44 participantes, esta foi a categoria mais
numerosa e também uma das mais disputadas
da competição, com os 12 primeiros
colocados na casa dos 7 segundos! O grande vencedor
foi Marcel Falato, da equipe Espaço Motor,
com 7s582 nos 201 metros. Já o segundo
lugar foi para Vilson Ferreira, piloto e preparador
da Julieta Competições. Vilson registrou
7s676 e levantou a galera ao fechar a reta do
ECPA de fumaça com seus já tradicionais
burnouts feitos em 4ª marcha! O terceiro
lugar também foi para a Julieta Competições,
nas mãos de Joacir Cordova, com 7s752. |
|
Dianteira
Turbo A (resultados)
Mais uma vez houve uma guerra de cabeçotes
na Turbo A, com 20v, 16v e 8v ocupando as 3 primeiras
colocações nesta etapa. Com 14 pilotos
na casa dos 6 segundos, a DT-A também contou
com grandes disputas! Melhor para Marcelo “Tuxo”
Prezotto, da Lelo Motorsport. Utilizando o cabeçote
20 válvulas, Tuxo baixou o recorde da categoria
com 6s400, chegando no final dos 201 metros a
uma velocidade de 191 km/h! Em segundo lugar temos
Edvan Menezes, da Espaço Motor, que também
entrou na casa dos 6s4 com 6s482 e a mesma velocidade
final de 191 km/h. Edvan utiliza o cabeçote
|
16
válvulas. Em terceiro lugar temos Rodrigo
Mizukami, da Kadu Racing, que colocou o valente
8 válvulas na frente de diversos multiválvulas
com 6s522. |
|
Traseira
Turbo (resultados)
Os Chevettes de Limeira (SP) estão chegando!
Nesta etapa tivemos 3 “Chevetteiros”
da cidade do interior de São Paulo. Luis
“Aranha” Figueiredo, da Magrão
Racing, largou forte com o Chevette AP turbo para
registrar 6s181 no placar eletrônico do
ECPA, e com isso, garantiu a primeira posição.
Em segundo lugar temos Alan Fontes, da equipe
Rapido´s, com 7s957. Na terceira colocação
temos Newton Guirau Jr, da Fusion Preparações.
O campeão ECPA de 2011 não conseguiu
repetir as boas atuações que lhe
garantiram o título, e marcou o tempo de
8s474. |
|
Dianteira
Super (resultados)
Infelizmente, a categoria contou com apenas 1
participante, Fabiano Rocha de Souza. Porém,
mesmo largando sozinho, o piloto da equipe Autotec
se empenhou ao máximo na luta contra o
relógio, e registrou 7s242. |
|
Traseira
Super (resultados)
Marcio “Los Hermanos” Julio, assumiu
as rédeas da Caravan TS da equipe KRSS,
que pertenceu a Sandro Napoli, e em sua prova
de estréia com o novo piloto, mesmo com
problemas para aquecer os pneus, baixou o recorde
da TS para 6s177! O segundo lugar também
foi para a KRSS, com Serginho Sleutjes, que registrou
6s686 com o Ford Maverick! Já o terceiro
lugar foi para Alexandre Oliveira, que acelerou
o Opala TO da Nivaldo Motores e percorreu os 201
metros em 7s109. |
|
Força
Livre Dianteira (resultados)
Sergio “Sapinho” Ganga, da Sapinho
Câmbios, mostrou a força do novo
motor equipado com cabeçote 16 válvulas
e faturou com 6s014 e a espantosa velocidade final
de 210km/h! Já em segundo lugar ficou o
piloto manauara Luizito Donato, que andou forte
com o Gol AP 16V turbo preparado pela equipe paulista
Steel, e entrou na casa dos 5s com 5s906, mas
deixou a vitória escapar no tempo de reação.
Já a terceira colocação foi
para André Minoru Matsutani, da Esther
Turbo, com 6s339. |
|
Força
Livre Traseira (resultados)
Vitória de Jaison Patrocinio, que registrou
7s445 a bordo da TL, que utiliza uma preparação
um tanto inusitada. Motor AP 20V biturbo e carburador
quadrijet, preparada pela equipe Auto Racing.
Já na segunda colocação temos
Fernando Rodrigues, que registrou 7s361 com o
Fusca AP 16V turbo, mas deixou a vitória
escapar com a reação de 0s384. |
|
Extreme
10.5 (resultados)
O vencedor foi José Santiago, da Auto Racing,
com 7s548.
Estranhamente, os organizadores colocaram o Dodge
V8 importado de Santiago na categoria FLT, o que
está errado, já que o regulamento
é claro onde diz que na FLT, o veículo
deve ser nacional, e de 4 ou 5 cilindros:
|
#11.1 - DEFINIÇÃO:
Participam desta categoria (FLT) veículos
de turismo de grande produção em série,
coupé, sedan e pick-up de 2, 3, 4 ou 5 portas.
Veículos de tração traseira,
4 (quatro) ou 5 (cinco) cilindros equipados com
motores naturalmente aspirados ou superalimentados.
#11.2 – HOMOLOGAÇÃO:
Veículos de fabricação nacional,
com produção mínima de 1000
(mil) exemplares idênticos em 12 (doze) meses
consecutivos, equipados originalmente com motores
de 4 (quatro) ou 5 (cinco) cilindros.
O texto acima foi retirado do regulamento disponível
no site do ECPA até a data de publicação
desses comentários:
http://ecpa.com.br/images/Arrancada/regulamentos/FLT.doc |
|
Pro
Mod (resultados)
Washington Silva, da equipe Pro Street, bateu
o recorde da categoria ao registrar 5s746 a bordo
do Vectra 6 cil biturbo da equipe Pro Street.
A puxada do recorde foi após um grande
susto, quando o Vectra perdeu a tração
já na largada e trocou de pista, apontando
diversas vezes para o muro e exigindo muita pericia
de Washington! Em segundo lugar temos Hiroshi
Abe, com a Malibu V8 biturbo da illicit Customs.
Hiroshi, que andou pela primeira vez nos 201 metros
do ECPA com este carro sofreu para onseguir domar
seus 1600cv, o que prejudicou consideravelmente
seu tempo de pista, e acabou registrando 6s020. |
|
Dragster
Jr C (resultados)
Daniel Scarazatto, da equipe Auto Racing, andou
na casa dos 10s e levou a melhor com 10s923. Já
o segundo colocado foi Felipe Luna, da equipe
Belquip, com 11s500. |
|
|
|