3ª
Etapa - 01, 02 e 03 de junho |
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Entre os dias primeiro
e três de junho, o Autódromo Internacional de Curitiba,
localizado na cidade de Pinhais, recebeu a 3ª etapa do
Paranaense de Arrancada, denominada etapa Jovem Pan. Mais de
200 pilotos trouxeram seus os bólidos de diversos estados
de todo o Brasil. Mesmo com o frio que castigou a capital paranaense
durante todo o final de semana, vinte e cinco mil pessoas vibraram
com as seis quebras de recorde registradas durante a prova.
No sábado à tarde, foi feita a entrega da premiação
dos Campeões Paranaenses do ano 2006, e tivemos também
a entrega do certificado para os recordistas das categorias.
No domingo à tarde, foi realizado o Show de Manobras
e, durante o show, foi realizada a entrega do certificado do
recorde mundial de zerinhos pela equipe do Guinness Book of
Records ao piloto Roberto Aires, o “Zé Louquinho”,
que realizou a marca de 82 zerinhos.
Na reta paranaense a festa começou na sexta-feira, onde
dois pilotos passaram por um susto grande com incêndios
em seus carros. Os “sorteados” foram os pilotos
Everson de Camargo e Edvaldo “Picolé” Posses.
Por sorte, as equipes trabalharam rápido e conseguiram
arrumar os danos, possibilitando a participação
dos pilotos no resto do final de semana. A equipe de vistoria
da Força Livre Motorsport realizou o famoso “pente
fino” na categoria Turbo C, com direito a conferência
do tamanho dos rotores das turbinas. Um número elevado
de quebras acabou atrasando o andamento da prova no sábado,
e isso fez com que as puxadas ocorressem já sem a luz
do sol. Há muito tempo não se via “puxadas
noturas” em Curitiba, devido a uma discutível lei
ambiental que proíbe eventos automobilísticos
depois de certo horário no autódromo, mas permite
por exemplo, a realização de festas Rave durante
toda a noite. Mas de qualquer forma, pudemos matar a saudade
das “puxadas noturnas”. O sistema de bandeira vermelha
para sinalizar problemas na pista, como carros parados, óleo,
etc, foi mudado, e agora, as luzes utilizadas para largada das
categorias de circuito ascendem em vermelho em caso de problemas,
o que facilita a visualização por parte dos comissários
da prova. A equipe da Força Livre Motorsport efetuou
várias aplicações de VHT na pista, o que
possibilitou um grip satisfatório. Apesar do VHT, o tempo
frio manteve a pista gelada, o que não é bom para
a aderência dos pneus. Veja agora o que aconteceu em cada
categoria:
Desafio
O paranaense Rafael Takeshi, o Japa, e o Gol turbo preparado
pela Street Race, segue dominando a categoria. Rafael foi quem
andou mais próximo dos 15 segundos, com 15.038s de pista
mais reação de 0.019s. Takeshi foi seguido de
perto por Irapuã Kiel e sua Pick Up Corsa turbo. Irapuã,
da cidade de Castro – PR, foi um dos pioneiros da arrancada
de motos em Curitiba, e agora trocou as 2 rodas pelas 4 já
obtendo sucesso, conquistando a segunda colocação
com o tempo de 15.057s mais 0.053s de reação.
Já o terceiro lugar foi para a cidade de Jundiaí
– SP, nas mãos do piloto André Luis Musseli,
que registrou 15.094s nos 402 metros mais 0.048s de reação.
Não podemos deixar também de destacar a participação
de Leandro “Tonelada” Silveira com o Santana Turbo,
Fábio Franco, com a Saveiro turbo, e Sandro Napoli (que
também é piloto da categoria STT), com a Dodge
Ram 2500, que fizeram a alegria da arquibancada com burnouts
memoráveis.
Street
Tração Dianteira
O gaúcho da cidade de Santa Cruz do Sul, Clovis Waechter,
o “Alemão Voador”, voltou a acelerar forte
o temido Gol furgão branco em Curitiba e faturou a primeira
posição com o tempo de 13.082s na pista mais 0.218s
no farol. Já o segundo lugar foi para Jacques Pacheco,
de Foz do Iguaçu – PR, que levou o Gol G4 preto
ao final dos 402 metros em 13.359s e venceu a imobilidade em
0.086s. A terceira posição foi para o maringaense
Rafael Colombari, que registrou o tempo de 13.475s mais 0.185s
de reação.
Street
Tração Traseira
Com algumas mudanças no regulamento, como a proibição
de virabrequim de curso e limitação de pneus,
a categoria contou com apenas 6 participantes, mas nem por isso
as disputas deixaram de acontecer. Três pilotos da cidade
de Curitiba ficaram com as primeiras posições.
Quem levou a melhor foi Raul Antonio Correa, que foi o único
a andar na casa dos 11s. Raul levou o Opala vermelho preparado
pela Benato Racing ao final dos 402 metros no ótimo tempo
de 11.878s mais a ótima reação de 0.002s.
O segundo colocado foi o piloto Josoé Carvalho, com 12.266s
mais reação de 0.018s. Já o terceiro lugar
ficou para Danilo Aizona, da Autolon Veículos, que deixou
a segunda posição escapar na reação.
Danilo marcou 12.165s nos 402 metros, mas foi traído
pela reação de 0.164s. Esta reação
não é alta, mas em uma categoria disputada como
a STT, fez a diferença.
Street
Turbo Tração Dianteira C
A categoria Turbo C, que começou com apenas seis participantes,
vem crescendo a cada etapa do campeonato, e promete receber
cada vez mais participantes. Dessa vez a categoria contou com
13 competidores. O catarinense Rogério Rovigo conquistou
mais uma primeira colocação com o tempo de 12.710s
mais a reação de 0.141s. Mas nem tudo foi alegria
para Rogério, pois o recorde da categoria que pertencia
a ele foi batido pelo segundo colocado, o Curitibano Alfredo
Luiz César de Oliveira Neto, que registrou o tempo de
12.553s. Apesar do recorde, Alfredo deixou a primeira colocação
escapar com a reação de 0.389s. Vale ressaltar
que diferente dos outros competidores das categorias Street
Tração Dianteira, Alfredo utiliza pneus Bridgestone.
Já o terceiro lugar também ficou na capital paranaense,
nas mãos do piloto Cristian Portugal, que registrou 12.882s
nos 402 metros mais 0.220s de reação.
Street
Hot
Muitos de nós cresceram acompanhando de perto a grande
rivalidade que sempre existiu entre o Ford Maverick e o Chevrolet
Opala. Há algumas etapas, essa rivalidade passou a ser
encontrada também nas pistas de arrancada. Os protagonistas
são os pilotos Luis Fernando Baptista, representante
dos Ford Maverick, e Cristiano Júlio, representando os
Chevrolet Opala. Devido a recentes mudanças no regulamento,
Batistinha saiu da categoria STT e passou a participar da Street
Hot, foi aí que seu maior rival, Cristiano “Los
Hermanos” Julio, também conhecido como “Mário
Veloso”, mudou de categoria para continuar a disputa com
Batistinha, e que disputa! No sábado à tarde,
os dois experientes pilotos alinharam seus bólidos lado
a lado! Na luz verde, os dois empinaram, e foram engolindo os
402 metros lado a lado. Ao final, o Opala levou a melhor e baixou
o recorde da categoria, que pertencia a Batistinha, para 11.515s!
Porém, no domingo, Batistinha deu o troco e recuperou
o tempo para o Ford V8, com 11.346s, registrando assim o novo
recorde da categoria. Batistinha ficou em primeiro com 11.415s
mais 0.080s de reação. Cristiano ficou em segundo
com 11.515s mais 0.118s de reação. Já a
terceira posição foi para Marcelo Menarin, que
também correu com um Maverick, e registrou 13.447s mais
0.128s no farol.
Street
Turbo Tração Dianteira B
Reviravolta na Turbo B! Um recorde que durava mais de 1 ano
e meio foi batido pelo piloto Murilo Evangelos, da Kadu Racing,
de Campinas – SP. Murilo, que abandonou o carburador 3E
e adotou a injeção Fueltech comandando quatro
bicos injetores de alta vazão, e registrou a ótima
marca de 11.529s, novo recorde da categoria! Mas devido a reação,
o tempo que deixou o piloto com a primeira posição
foi o de 11.545s mais 0.136s de reação. Já
o segundo colocado foi o curitibano Adalberto Jahn Jr, da equipe
Motortech, que começa a se destacar na categoria com
o tempo de 11.947s mais 0.050s de reação. Na etapa
em que o recorde da B foi quebrado, tivemos a volta de Sergio
Nunes, que era o detentor da antiga marca. Serginho, utilizando
injeção HIS e agora pela equipe Grid, virou bons
11.795s nos 402 metros, e deixou a segunda posição
escapar com a reação de 0.251s. Mas o piloto promete
vir ainda mais forte nas próximas etapas para tentar
reconquistar o recorde.
Street
Turbo Tração Traseira
Com a ausência de Fábio Stelle, que teve problemas
no motor do Omega turbo pouco antes do início da etapa,
o caminho ficou livre para Hermes Batista, piloto e preparador
da equipe Street Race, de Curitiba. Hermes levou o belo Fusca
Herbie ao final dos 402 metros em bons 11.544s mais reação
de 0.209s. Já o segundo lugar ficou para Guilherme Emiliano
e seu Opala verde, também de Curitiba, com 12.526s de
pista mais 0.377s no farol. Já a terceira colocação
ficou com o paulista Paulo Carvalho e o Fusca da equipe Nytron.
Paulo registrou 12.855s mais 0.307s de reação.
Street
Turbo Tração Dianteira A
A categoria Turbo A foi uma das mais disputadas do fim de semana,
com os sete primeiros colocados na casa dos 11 segundos. O piloto
da cidade de São José do Rio Preto, Caca Daud,
segue invicto na temporada 2007 com o tempo de 11.464s mais
0.162s de reação. Caca está na luta para
entrar na casa dos 10s com o Astra na Turbo A. A equipe Kadu
Racing faturou as 2 posições seguintes. Caca foi
seguido de perto pelo segundo colocado Rodrigo Donato e o belo
Gol G4 patrocinado pela Track Racing, com o tempo de 11.512s
mais 0.280s no farol. Já o terceiro lugar ficou com Fabio
“Jamanta” Pires, da cidade de Campinas – SP,
que percorreu os 402 metros em 11.528s mais reação
de 0.285s. Nesta etapa tivemos a estréia do tão
esperado Kadett do piloto catarinense Vicente Orige Silva. O
carro, que ainda está em fase de acertos, mostrou que
tem força e em breve irá lutar pelas primeiras
colocações. Vicente andou na casa dos 12.0s.
Super Street
Tração Dianteira
O gaúcho Felipe “Gerdau” Johannpeter andou
forte, beliscando várias vezes o recorde que já
pertence a ele e o Golf “Carbon Fiber”. Felipe,
que estava inspirado nos burnouts, faturou a primeira colocação
com o tempo de 10.793s e 0.305s de reação. Já
o segundo lugar foi para a cidade de Maringá –
PR, com o piloto Harison Totty Marques e o Gol caixa amarelo.
Harison registrou 12.499s nos 402 metros e 0.271s de reação.
No terceiro lugar temos Jean Eduardo Kovalski, da cidade de
Campo Largo – PR. Jean correu com o carro montado em uma
categoria em que o alívio de peso é permitido,
e faturou a terceira posição com o tempo de 13.939s
e 0.252s de reação.
Super Street
Tração Traseira
Na primeira colocação e despontando na briga pelo
campeonato, ficou o piloto paulista Luis Fernando Baptista,
o Batistinha. Estreando uma nova pintura no seu belo Maverick,
e mesmo não efetuando todas as puxadas oficias, faturou
a primeira posição com o tempo de 10.427s de pista
mais 0.271s de reação. Já em segundo lugar,
e representando os “VW a ar”, o piloto chileno Daniel
Sanchez, que está pegando a tocada do Fusca aspirado
da equipe Sportsystem, e registrou o tempo de 11.513s mais 0.228s
no farol.
Força
Livre Tração Dianteira
A categoria está cada vez mais acirrada, e o vencedor
foi decidido na reação! Quem levou a melhor foi
o piloto Marco Salles, da cidade de Florianópolis –
SC, que reagiu rápido para faturar a primeira posição.
Marco, da equipe Steel, registrou 9.810s de pista, e 0.112s
de reação. Vale ressaltar que nessa puxada o piloto
da AS Pneus teve problemas, e o carro apagou no final dos 402
metros. Isso pode ser observado nas medições de
velocidade: nos 201 metros, Marquinho passou a 202km/h, e nos
402 metros, a velocidade foi de 200km/h. Será que vinha
o tão sonhado recorde?! Vamos esperar pela próxima
etapa! Já o segundo lugar ficou para o também
catarinense Mauro Schinaider Neto, que registrou o tempo mais
baixo da categoria, que foi de 9.807s nos 402 metros, mas deixou
a primeira posição escapar na reação
de 0.146s. Em uma categoria em que os cabeçotes multiválvulas
e avançados sistemas de injeção são
amplamente utilizados, Mauro está andando forte com o
carburador Weber e cabeçote 8 válvulas. Parabéns
a equipe Furlan! Já a terceira posição
ficou com o experiente e atual recordista Everson de Camargo,
que registrou o tempo de 10.147s no ¼ de milha e 0.214s
no farol. Em uma das puxadas, o piloto de São José
do Rio Preto, que é dono de uma tocada muito agressiva,
segurou o pé apesar da insistência do carro em
ir para a esquerda, e acabou acertando uma das espumas das fotocélulas.
Já o piloto Valmor Menegatti Jr, o Juninho, passou a
223km/h no fim da reta, e na hora da desaceleração,
acabou ficando sem freio. Juninho teve sangue frio e foi reduzindo
as marchas para tentar diminuir ao máximo a velocidade
antes da colisão, que foi inevitável. “O
carro a gente arruma fácil. É uma pena, pois caímos
fora da briga do campeonato, mas na próxima estamos de
volta com algumas novidades, como motor novo para tentar entrar
na briga pelo recorde.”
Força
Livre Tração Traseira
Dessa vez os motores AP falaram mais alto que os motores “a
ar”. Gleison “Mineirinho” Moreira vem melhorando
a cada etapa, e agora sagrou-se o piloto do Fusca equipado com
motor VW AP mais rápido do Brasil, ganhando o título
que pertencia ao saudoso Mixirica, que certamente está
muito feliz ao ver o desempenho de seu então companheiro
de equipe. Gleison. Estupidos 9.225s no ¼ de milha, e
reação de 0.145s. Nos treinos de sexta-feira,
o piloto chegou a passar a incríveis 260km/h no final
dos 402 metros. Em seguida mais um AP, o paranaense Thomas Edson
de Pauli, o Tom, da De Pauli Race Cars, que mesmo com a embreagem
patinando, faturou a segunda posição com o tempo
de 10.608s mais 0.063s de reação. E por falar
em reação, o “quinto elemento” da
Goodyear, Rodrigo Facchini, representando os “VW a ar”,
deixou a segunda posição escapar com a reação
de 0.196s, que somada ao tempo de 10.496s nos 402 metros. Facchini
ainda garantiu o serviço dos fotógrafos de plantão
com belas empinadas. Nesta etapa, o piloto e preparador da equipe
Sportsystem, Sandro Bruno, enfrentou problemas e não
conseguiu repetir as boas atuações que teve em
etapas anteriores. O ex-piloto Jonathan Liao esteve presente
nos boxes durante o fim de semana, e chegou a cogitar em voltar
a acelerar o Fusca da Sportsystem. Será que veremos Jonathan
nas pistas novamente?
Street
Bike
O paulista Eduardo Bernasconi voltou às pistas com uma
Srad 1000, e devido a cilindrada menor do que a antiga Hayabusa
(que possui 1300cc) pode andar na categoria Street Bike. Edu,
que não poupou o pneu na hora do burnout, conquistou
o novo recorde da categoria, que agora é de 10.174s.
Porém o tempo que garantiu ao piloto a primeira posição
foi de 10.318s mais 0.144s de reação. Já
o segundo lugar ficou para a cidade de Curitiba, com o piloto
Thiago Fadel, que registrou 10.558s nos 402 metros e 0.151s
de reação, além de proporcionar belas empinadas.
Estruturada
Os motores GM seis cilindros estão prevalecendo na categoria.
Quem levou a melhor foi o piloto e preparados Pedro Nunes, de
Sorocaba – SP, que trouxe sua bela Caravan de volta às
pistas e registrou o tempo de 9.790s. Já o segundo lugar
ficou para Luis Antonio Rolim de Moura, da cidade de Castro
– PR, e o Opala preto turbo. Luis percorreu os 402 metros
em 10.386s e levou 0.262s para vencer a imobilidade. Já
a terceira colocação ficou para o mineiro Cláudio
Castañon. Enquanto o Mustang bi-turbo não fica
pronto, Cláudio acelerou o Dodge amarelo e conseguiu
a boa marca de 10.590s mais 0.214s no farol. Não podemos
deixar de destacar a participação do piloto Fábio
Quinalha e a Santa Matilde prata, que levantou o público
bom belos burnouts, e ainda nos treinos, chegou a registrar
o tempo de 9.0s. Nas puxadas oficiais, Fabio sofreu com a quebra
da ponta de eixo da Santa Matilde, e então seu companheiro
de equipe Pedro Nunes, emprestou a que usava em sua Caravan
para que Fabio pudesse marcar um tempo oficial. Infelizmente,
em sua única puxada, Fabio foi traído pela quebra
da turbina.
Importados
Mesmo com o carro ficando pronto em cima da hora e com alguns
problemas elétricos, Adriano Kayayan trouxe seu Camaro
V8 bi-turbo para o Autódromo, e já em sua estréia
faturou a primeira colocação. Agora, o grande
desafio da Profix Drag Race, é conseguir passar os cerca
de 1000cv para o chão utilizando os pneus de 10.5 polegadas.
Drico registrou o tempo de 11.027s com 0.412s de reação.
Já o segundo lugar foi para Mario Fernal e sua Porsche,
que recebeu um upgrade de turbinas que ficou pronto em cima
da hora. Mario veio rodando de Sorocaba até Curitiba
para testar a nova performance do brinquedo. Nos 402 metros,
o piloto da Nunes Preparações registrou 12.021s
mais reação de 0.223s. Na terceira colocação
temos o piloto Fábio Stelle. Fabio, da cidade de Palmeira
– PR, é o piloto do Omega STTT, que teve problemas
mecânicos algumas horas antes do início da etapa.
Na febre de acelerar, Stelle trouxe sua BMW M3 para o autódromo,
com a qual marcou 13.075s de pista mais 0.239s no farol.
Super Hot
Briga de Dodges na categoria Super Hot! Quem levou a melhor
foi o piloto Lincoln Sheib, da cidade de Belo Horizonte –
MG, a bordo do Dodge alaranjado da equipe Gêmeos Racing,
baixou o recorde da categoria para 10.737s. Este tempo mais
a reação de 0.068s garantiu a Lincoln o primeiro
lugar. Lincoln foi seguido de perto por André Carrillo
e o Dodge branco e azul. Carrillo registrou 11.875s mais reação
de 0.127s. Já a terceira colocação ficou
com o paulista Luis Aparecido Rodriguez, que registrou 13.654s
nos 402 metros e 0.225s no farol, a bordo do belo Ford Cobra
da equipe Nytron.
Pro Mod
Além de acelerar o Dodge pela categoria Super Hot, André
“V8” Carrillo acelerou também o Mustang V8
blower pela categoria Pro Mod. Devido ao fato de que uma categoria
vem em seguida da outra na ordem de largada, André saia
do Dodge e já pegava uma carona no carro de apoio da
equipe, que o trazia para o início da reta para acelerar
o Mustang. Carrillo registrou bons 9.176s no ¼ de milha,
e 0.297s de reação. O segundo lugar ficou para
Pedro Nunes, que além de acelerar sua Caravan turbo pela
categoria EST, largou também na Pro Mod. Nunes registrou
o tempo de 9.749s de pista e 0.437s de reação
correndo por esta categoria. Já o terceiro lugar ficou
na capital paranaense, nas mãos do piloto Renato Costa
Pinto, da equipe Nato Motores. Renato levou o Opala amarelo
ao final dos 402 metros em 13.651s mais reação
de 0.187s.
Na etapa em que foram distribuídos os certificados de
homologação de recordes, gostaríamos de
entender qual o critério adotado para a categoria Pro
Mod, tendo em vista que hoje, é permitido no máximo
um blower 8:71, e o recorde que está homologado foi feito
por um veículo que utilizava um gigantesco blower Whipple,
e motor de maior cilindrada do que o permitido atualmente. Não
estamos aqui colocando em dúvida a capacidade da equipe
do atual recordista, que é uma das melhores do Brasil.
Porém, os atuais participantes da categoria, por mais
que invistam, dificilmente chegarão no tempo atingido
por um carro que hoje estaria fora do regulamento.
Super Pro
Mod
Cada vez que Alexandre Kayayan ia para pista, um clima de muita
expectativa tomava conta do Autódromo de Curitiba. A
SS10 V8 blower ganhou um novo câmbio para suportar a potência
do motor big block. Devido a temperatura da pista, Alê
não estava conseguindo despejar seus 2000cv para o solo.
Na última largada, com a pista mais aquecida, a SS10
encontrou o grip necessário no início da reta,
porém, na marca dos 300 metros, a bela caminhonete perdeu
a tração e o giro subiu rapidamente. O burst pannel
(janela do blower) estourou, e a SS10 percorreu o resto da pista
no embalo. Mesmo assim, o piloto registrou 7.505s mais 0.496s
de reação. Em segundo lugar temos o piloto Hugo
“Pocahontas” Huinca, que acelerou uma Puma com motor
AP turbo. Hugo marcou 12.004s nos 402 metros e 0.104s no farol.
Dragster
Ligt 4 cilindros
Muitos projetos estão em andamento para a categoria,
inclusive um do piloto Daniel Lombardi, que foi o único
participante. Enquanto o novo dragster de Daniel não
fica pronto, o piloto segue correndo com seu atual carro, que
utiliza câmbio mecânico. O piloto tem encontrado
dificuldades com o câmbio, e vem lutando para sanar esses
problemas. Daniel Lombardi, da cidade de Ribeirão Preto
– SP, registrou o tempo de 14.499s nos 402 metros, e reação
de 0.667s.
Dragster
Ligt 6 cilindros
Valter Silvério da Costa, o Valtinho, andou sozinho na
categoria, mas nem por isso deixou de acelerar fundo. O piloto
se mantém constante na casa dos 7 segundos, e está
na briga para recuperar o recorde da categoria. Valtinho largou
forte, com direito a empinar o dragster, e registrou o bom tempo
de 7.923s mais reação de 0.279s.
Dragster
Ligt 8 cilindros
Ricardo “Pudim” Bersani segue firme na luta pelo
campeonato, e registrou mais uma primeira colocação
para seu currículo. Pudim, que andou nesta etapa com
patrocínio do desodorante Rexona V8, não conseguiu
tempo na casa dos 6 segundos, mas subiu no lugar mais alto do
podium com o tempo de 7.136s mais 0.134s de reação.
O segundo lugar ficou para Helder Gandolfo, quem vem mostrando
boa constância durante o campeonato. Mesmo com problemas
em um dos cabeçotes, o piloto conseguiu a marca de 7.680s
nos 402 metros mais 0.107s de reação. Já
o terceiro lugar ficou para Antonio Aparecido Leão, da
Leões Car. Toninho é um dos pioneiros com dragster
no Brasil, e registrou a marca de 8.037s mais 0.170s no farol.
Tivemos também a estréia de Arnaldo Scomação,
com o dragster light 8 cilindros totalmente fabricado na Street
Hot. O grande diferencial deste carro é o sistema de
injeção mecânica, que foi totalmente construído
pela empresa brasileira, e mostrou grande funcionalidade e eficiência.
Arnaldo sofreu com problemas no blower durante o fim de semana,
que impossibilitaram o estreante de marcar melhores tempos.
Mas o piloto já mostrou que não tem medo de acelerar,
e em breve estará disputando as primeiras posições!
Dragster
Motor Dianteiro
Há tempo acompanhamos a trajetória do piloto Alberto
Turkot, o Barba da Race Force, e o Funny Car de 3000hp. O piloto
vem evoluindo constantemente, e nesta etapa, derrubou uma marca
que já durava 5 anos! Barba quebrou o recorde brasileiro
de Arrancada da categoria Dragster Motor Dianteiro, que pertencia
à Luis Alberto Fontana, pilotando o mesmo carro. Em uma
largada incrível, com direito a tirar as rodas dianteiras
do Funny Car do chão, Barba subiu forte e estampou a
marca de 6.603s no placar do Autódromo de Curitiba! Parabéns
ao piloto e a equipe Power Plus por mais esta marca conquistada.
Já a segunda posição ficou com Cleverson
de Morais, o Nenê. O piloto beliscou a casa dos 7 segundos
com o tempo de 8.137s. Cleverson garanto o espetáculo
com belas puxadas, nas quais o dragster nostalgia sobe atravessando
para todos os lados! A meta da equipe Street Hot é entrar
na casa dos 7 segundos com esse carro! Falta pouco!
Dragster Motor Traseiro
A categoria Dragster Motor Traseiro foi muito disputada, com
os pilotos da equipe Powerplus acelerando forte! Quem levou
a melhor foi Alejandro “The Flash Power” Sanchez,
que garantiu na reação a primeira colocação.
Alejandro, que também correu com patrocínio do
desodorante Rexona V8, registrou 6.041s nos 402 metros mais
reação de 0.257s. O piloto também bateu
mais uma vez o recorde brasileiro de velocidade, com incríveis
389km/h no final da reta! Os 400km/h estão próximos!
A segunda colocação ficou para Sidney “Grandão”
Frigo, que deixou o primeiro lugar escapar com a reação
de 0.325s. Nos 402 metros, Grandão marcou 6.022s. No
domingo, o piloto da cidade de Itatiba – SP, efetuou apenas
a primeira largada, pois a tarde embarcou para os Estados Unidos
junto de sua mulher, Daniela Frigo, que irá fazer um
curso de pilotagem de dragster, e em breve estará rasgando
as retas brasileiras na categoria Dragster Light 6 cilindros.
A próxima
etapa do Paranaense de Arrancada receberá o nome de Etapa
BPTran, e deverá acontecer nos dias 13, 14 e 15 de julho.