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Paranaense de Arrancada 2005 - 1ª Etapa / Copa Paraná - 1ª Etapa

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Com 25 mil pessoas na arquibancada e 201 carros derretendo o asfalto do Autódromo de Curitiba, a 1ª Etapa do Paranaense de Arrancada, realizada nos dias 4, 5 e 6 de março de 2005, mostrou porque o Paranaense de Arrancada é o campeonato mais forte do país. Foram pegas alucinantes nos 3 dias de evento, e mesmo a chuva de sexta-feira não conseguiu espantar os pilotos e o público do autódromo. Já no Sábado e no Domingo, São Pedro resolveu colaborar, e mandou sol para esquentar a pista e aquecer as disputas. Com o patrocínio da Goodyear, o evento tende a crescer ainda mais, e quem ganha com isso somos nós espectadores! A prova também foi válida pela primeira etapa da Copa Paraná, unindo assim a capital com o interior. O valor baixo das inscrições, agora de 100 reais para todas as categorias, trouxe muitos pilotos de fora, que vieram para esquentar ainda mais a disputa pelo melhor tempo. Além disso, a equipe da Força Livre Motorsport premia em dinheiro os 3 primeiros colocados e também os pilotos que batem o recorde de suas categorias. Tudo isso aliado a seriedade na organização fizeram do Paranaense de Arrancada um modelo a ser seguido por todo o país. Vamos saber agora o que aconteceu em cada categoria:

Standart
Um pente fino na categoria desclassificou quase todos os competidores. O único piloto que estava rigorosamente dentro do regulamento foi Douglas Hellesbein, da cidade de Palhoça – SC, que acabou ficando com a primeira colocação marcando o tempo de 14.916s mais reação de 0.503s.

Street Tração Dianteira
Só para não perder o costume, o piloto gaúcho de Santa Cruz do Sul, Clovis Waechter, bateu mais uma vez o recorde da categoria e ficou com a primeira colocação com o tempo de 13.028s mais reação de 0.232s. A segunda posição ficou para o conhecido piloto paulista Marcelo Pantuffi, com o tempo de 13.324s no painel e reação de 0.381s. Em terceiro lugar temos o também paulista Marcelo Ceschini, com 13.430s na pista mais reação de 0.383s. Vale destacar também a participação do piloto Samuel Barbosa dos Santos, que ficou em quarto lugar com 13.592s mais 0.270 de reação.

Street Tração Traseira
O curitibano Raul Correa continua andando muito forte e ficou com a primeira colocação com o tempo de 12.180s mais a ótima reação de 0.013s. Já o segundo lugar foi para a cidade de Imbituva – PR. O piloto Cristiano Julio marcou 12.193s no painel e 0.064s de reação. E por falar em reação, o piloto Arthur Corbari, de Curitiba – PR, deixou o segundo lugar escapar na reação. Arthur ficou em terceiro com o tempo de 12.190s mais reação de 0.185s. Vale destacar os belos burnouts do piloto, que diferente dos outros competidores da categoria, que “bombam” o acelerador, cravava o pé embaixo o tempo todo enquanto derretia os pneus.

Hot Rods
Esta foi a disputa mais bonita do fim de semana. Os protagonistas foram Alexandre Kayayan, da capital paulista, que estreou um novo sistema de injeção de nitro em seu camaro, que agora utiliza foggers em conjunto com plate, e André Carrilo, de Santo André – SP, que com um novo acerto em seu motor V8 blower e uma pintura de encher os olhos de qualquer amante dos motores fortes, fizeram a alegria do público presente! André Carrillo pulou na frente de Alexandre, mas numa disputa eletrizante, Alexandre assumiu a ponta nos últimos 100 metros de reta e acabou levando a melhor, com o tempo de 9.325s mais reação de 0.524s, contra 9.879s mais reação de 0.152s de André. O tempo de Alexandre foi também recorde da categoria. Ainda nos treinos livres André Carrillo deu um susto em todos, quando alinhou o belo mustang na pista da direita, mas o bólido decidiu passear na pista da esquerda. Por sorte, André estava largando sozinho, e também mostrou muita perícia para trazer de volta à pista certa o belo mustang. Já o piloto Renatinho Arito trouxe sua bela Aero Willis de São Paulo e fechou a reta paranaense de fumaça com belos burnouts. Renato ficou em terceiro com 20.254s.

Turbo B
O piloto paulista Sérgio Nunes, da cidade de São Paulo – SP, assumiu a tocada do gol turbo B da equipe Lelo e faturou a primeira colocação com o tempo de 11.857s e reação de 0.060s. A segunda posição foi para o piloto da cidade de Floripa – SC, que é também agora o novo recordista da categoria com o tempo de 11.788s mais reação de 0.326s. Devido a essa reação, o piloto deixou escapar o primeiro lugar. Na terceira colocação temos o agora ex-recordista Carlos Eduardo Nascimento, o Kadu, da cidade de Campinas – SP. Kadu marcou 11.882s na pista mais 0.428s de reação. Os 3 primeiros colocados da categoria andaram na casa dos 11 segundos, mostrando assim uma grande evolução na busca pelo melhor tempo.

Street Turbo Tração Traseira
O piloto da cidade de Campo Grande- MS, deixou de lado a Weber e usou e abusou da injeção eletrônica para marcar o ótimo tempo de 11.335s mais reação de 0.272s. O piloto também levantou a galera fazendo belos burnouts com seu opala turbo. Já a segunda posição ficou para o piloto da cidade de Palmeira – PR, Fabio Stelle, que marcou o tempo de 12.126s e reação de 0.349s. Fabio também não economizou na hora de aquecer os pneus, fazendo os burnouts no corte de giro do motor 6 cilindros! Já em terceiro lugar veio Marcos Vaccari, de Curitiba – PR. A Cararavan preta “Funeraria” percorreu os 402 metros em 13.260s que foram somados a reação de 0.269s.

Turbo A
Lembram do piloto Sergio Nunes que ganhou a Turbo B pilotando o carro da equipe Lelo? Ele fez denovo na Turbo A, também pilotando um carro da equipe Lelo! Nunes marcou o ótimo tempo de 11.462s no painel mais 0.094s de reação. Em segundo lugar, veio o paulista Rafael Pagliuca, com 11.705s nos 402 metros e 0.292s de reação. Já na terceira colocação temos o terceiro paulista, Aristeu Takata, com 11.952s de pista mais 0.110s de reação. Não podemos deixar de comentar sobre os belos burnouts efetuados pelo piloto Gildson Zezzi, que derretia os pneus no corte de giro do forte AP turbo 8 válvulas. Outro ponto importante foi a estreia do Astra de Caca Daud. O pilolo, sempre atento as tendências no esporte em todo o mundo, apostou suas fichas no motor GM, que equipava originalmente os Vectra GSi. Mesmo em fase de acertos e com peso bem acima do permitido na categoria, o piloto marcou 11.884s nos 402 metros, mostrando que o projeto tem ótimas chances de brigar pela ponta nas próximas etapas.

Super Street Tração Dianteira
Sem a presença do piloto Vicente Orige e seu kadett, o caminho ficou livre para os APs brigarem pelas primeiras colocações. Quem levou a melhor foi o piloto Marcos Galante, da cidade de São Paulo – SP com o tempo de 12.310s mais 0.123s de reação. Marcos foi seguido de perto pelo catarinese André Moratelli, que marcou o tempo de 12.302s na pista com seu belo golf amarelo, mas que somado a reação de 0.206s deixou o piloto na segunda posição. Já em terceiro lugar ficou o carro dividido pela dulpa da cidade de Curitiba – PR. São os pilotos Guilherme Emiliano e Altair José, que tiveram o melhor tempo em 12.510s mais 0.130s de reação.

Super Street Tração Traseira
O catarinense Evandro Appel assumiu o controle do fusca aspirado da equipe Sportsystem e já levou o caneco para casa com o ótimo tempo de 11.217s mais 0.105 de reação. Evandro já competiu outras vezes com um fusca aspirado na categoria STT. Em segundo lugar ficou o belo opala azul da equipe Auto Giro, de propriedade de Daniel Ruffino Jr, da cidade de Limeira – SP, com o tempo de 11.659s somado a reação de 0.020s. O piloto levantava a arquibancada com belos burnouts com seu opala. A terceira colocação ficou para Arthur Chavier Neto, que correu com o mesmo opala na categoria STT. O tempo foi de 12.448s mais 0.043s de reação. Não podemos deixar de destacar também o quarto colocado Arlindo Pereira da Costa, da cidade de Guarapoava – PR, com o tempo de 12.821s mais 0.025s de reação. Quem acompanha a arrancada a mais tempo com certeza já ouviu falar muito deste piloto, que andava com um forte dragster light feito em casa com motor V8 e blower nos anos de 96, 97 e 98. Arlindo chegou a andar na casa dos 9 segundos em 98 em Curitiba, mas um acidente numa prova no interior do estado do Paraná tirou o bólido das pistas.

Força Livre Tração Dianteira
Com um dos burnouts mais violentos de tração dianteira já registrados no Brasil e o bom tempo de 10.381s mais a reação de 0.267s, Edenilson Luna, o Beleza, levou o caneco para a cidade de São Paulo – SP. Em segundo lugar veio o piloto Juliano Salton, de Bento Gonçalves – RS e seu belo VW Fox, que fez sua primeira participação com motor turbo, e já mostrou que veio para brigar! Juliano marcou 10.772s e reação de 0.085s. O capricho e bom gosto na montagem do bólido também são grande destaque no único VW Fox de arrancada do Brasil. Já a terceira colocação ficou para Leonardo Garcia com o tempo de10.821s e reação de 0.150s. O piloto Everson de Camargo não conseguiu repetir a boa atuação que teve ano passado, pois está com seu novo motor AP 16 válvulas em fase de acertos.

Força Livre Tração Traseira
Quem levou a melhor na categoria foi o piloto da cidade de São Paulo, Flavio Lahno, o Mexirica. Flavio e seu fusca AP Turbo marcaram o tempo de 10.247s e reação de 0.392s. Já na segunda colocação e dando um show de pilotagem temos o piloto gaúcho Carlos Alexandre Xavier, que não tirava o pé do fundo do acelerador mesmo com o chevette apontando para o muro. Carlos marcou o tempo de 10.567s e reação de 0.237s. Em seguida temos o piloto paranaense José Carlos Lechirger, que com sua TL no melhor estilo “Lobo em pele de cordeiro”, levantou a platéia com belas empinadas e conquistou a terceira colocação com o tempo de 11.141s mais 0.138s de reação.

Estruturada
A categoria estruturada está evoluindo muito, e os tempos estão despencando a cada etapa. Quem levou a melhor foi o piloto da cidade de Sorocaba – SP, Fabio Quinalha, que precisou de apenas 9.671s para levar sua bela Santa Matilde turbo ao fim dos 402 metros. Este tempo somado a reação de 0.283s levaram Fabio ao lugar mais alto do podium. A disputa pela segunda colocação foi acirrada, e quem levou a melhor foi o piloto João Eugênio, o Nico, de Toledo- PR. Utilizando sistema de injeção mecânica de combustível, Nico entrou na casa dos 9 segundos, marcando 9.919s e reação de 0.171s. Em terceiro lugar veio o piloto paulista Marcelo Romanholi, que também veio na casa dos 9 segundos com 9.997s e 0.233s de reação.

Estruturada Import
Aproveitando o sistema 4x4 da 3000gt para pular na frente, o piloto paulista Marcio Roberto Cardoso subiu no lugar mais alto do pódium com o bom tempo de 11.713s e reação de 0.304s. O segundo lugar, que foi decidido no tempo de reação, ficou para Cleber de Souza e sua BMW, com 15.836s e reação de 0.108s. Em terceiro lugar, a bordo de uma Mercedes Kompressor, temos o piloto Marco Antonio Augusto, com 15.588s mais 0.413s de reação.

Pro Mod
Esta foi a categoria show da primeira etapa do Paranaense. Quem levou a melhor foi o kamikaze André Takeda, que justificou o apelido empurrando o pé no acelerador do maverick “Tubarão Branco” da equipe Power Tech. Com um novo acerto de suspensão o maverick ganhou nova vida, e bateu o recorde da categoria com 8.385s e reação de 0.300s. Além de bater o recorde da categoria, o tubarão bateu também com a traseira no chão. Devido a força despejada na hora da saída, a traseira baixava e ficava a poucos centímetros do chão, e em uma das largadas a traseira bateu com violência no chão, fazendo a tampa traseira do carro “levantar vôo”. Além disso Takeda fez um show a parte com belos burn outs. Outro que fez bonito foi Agenor Scortgagna com o opala Black Yellow Lethal. Com burnouts de fechar o autódromo de fumaça, e direito a rodada durante o aquecimento de pneus, Scort fez a alegria do público e marcou o tempo de 8.703s mais 0.128s de reação. Scort está estudando a troca do motor GM 6 cilindros por um V8, para poder continuar baixando seus tempos. Já na terceira posição veio o primo do kamikaze, JefFerson Yugi Takeda, que com um opala 6 cilindros turbo de preparação “simples” porém impecável, registrou o ótimo tempo de 9.696s e reação de 0.236s. Também brigando na categoria temos o piloto Sandro Bruno com seu valente VW “a ar”. Sandro não conseguiu repetir as boas atuações do ano passado nessa etapa, mas o besouro promete.

Dragster Light
A categoria foi invadida por dragsters 4 cilindros. O mais rápido deles foi o do piloto Avelino Queiroz, de Salvador - BA, que também corre com um gol quadradinho na FLTD. O Dragster montado na Powertech, equipado com motor AP e câmbio powerglide percorreu os 402 metros em ótimos 8.811s somados a reação de 0.261s. O segundo lugar ficou com o paulista Edenilson Luna, o Beleza, que também corre com um gol na FLTD. Beleza percorreu o ¼ de milha em 10.219s e seu tempo de reação foi de 0.546s. Já na teceira posição temos os pilotos Richard Lee e Cristiano, que dividiram a tocada do dragster equipado com motor AP posicionado na frente do piloto. Com alguns problemas de câmbio, o melhor tempo da dulpa foi 11.744s e reação de 0.440s. Os dragsters 4 cilindros deverão invadir as pistas brasileiras, pois possuem um custo bem mais baixo que um modelo V8 e apresentam bons resultados.

Dragster Motor Traseiro
Com alguns problemas mecânicos, e também a quebra da asa traseira de seu Top Alcohol, o Kamikaze não conseguiu brigar pelo recorde da categoria, mas mesmo assim acelerou fundo para marcar o tempo de 6.900s para o delírio do público presente no evento.

Street Bike
Augusto Menarim, atual recordista da categoria, apareceu novamente no autódromo e voltou para a cidade de Castro – PR carregando o troféu de primeiro lugar na garupa de sua moto. Augusto marcou o tempo de 11.347s e reação de 0.480s. Já o segundo lugar ficou para o piloto de São José do Rio Preto – SP, Fabiano Gonçalves, com 11.507 segundos no painel mais 0.543s de reação.

Drag Bike
O sempre presente Romeu Magiollo Filho, da cidade de São José do Rio Preto – SP, correu sozinho na categoria, mas nem por isso deixou de acelerar fundo. Romeu marcou o bom tempo de 10.645s e a ótima reação de 0.027s.

Desafio
Quem chegou mais próximo dos 15 segundos cravados na soma tempo + reação, e sem estourar os 15 segundos no tempo de pista, foi o piloto Cristiano Bergamini, de Curitiba – PR. Em segundo lugar, Emerson Sheffer, que apesar de quase cravar os 15 segundos, com 15.001s, deixou a vitória escapar devido a reação de 0.252s. Em teceiro lugar temos Paulo Cesar Leite, com 15.148s e 0.142s de reação. Não podemos deixar de destacar também o quarto lugar Alberto Manoel Glaser Neto, que com seu Ford Hot Rod, com preparação de época, andou na frente de muitos modernos com 15.085s de pista mais 0.226s de reação.

Texto: Filipe Bontorin Sturion


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Fotos: Fabio Felix "Pascoal"/Filipe Bontorin Sturion


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