:: Página Principal  
 

  - Etapas

  - Recordes


1ª etapa - 7 e 8 de março

Fotos

Sábado - Domingo

Comentários

A pista de 201 metros do ECPA, em Piracicaba(SP), recebeu entre os dias 6 e 8 de março, a etapa de abertura do Campeonato ECPA de Arrancada 2009. Sol, carros fortes e muitas novidades marcaram a etapa inicial do certame.
Na tentativa de enxugar as categorias, o regulamento foi reformulado. Além das 15 categorias do regulamento unificado, o ECPA adotou mais 3 categorias regionais, que foram implementadas para atender às necessidades do campeonato local. São elas a Desafio, Dianteira Turbo C e Dragster Jr.
A grande mudança que causou muita polemica entre pilotos, equipes e publico, foi a adoção do sistema de eliminatórias, que consiste em 4 largadas de classificação, sendo 2 no sábado e 2 no domingo, e em seguida os 4 melhores colocados disputam o lugar mais alto do pódio em semi-finais e finais. Utilizado com sucesso nos Estados Unidos, berço da Arrancada, este formato busca proporcionar mais emoção ao público, que passa a saber quem está melhor colocado na prova, além da emoção maior do confronto direto. As eliminatórias viabilizariam também a cobertura das provas por diferentes veículos de comunicação, como a televisão, que poderia transmitir as finais. Porém, no Brasil, o sistema mostrou que precisa ser revisto em alguns pontos. Em categorias com um número reduzido de inscritos, este formato não funciona. Pois que piloto que automaticamente já esta classificado independentemente de uma boa puxada, irá fazer puxadas sem valor antes das finais? Por este motivo alguns pilotos, pouparam seus equipamentos, não acelerando nas classificatórias. A falta de competitividade durante as 4 primeiras puxadas causou a insatisfação dos competidores, que adotaram uma forma de protesto inusitada e de extrema falta de consideração para com o publico: faziam o alinhamento normalmente e, na hora da largada, levantavam o giro dos motores para sair forte. Porém, no momento da luz verde, subiam os 201 metros vagarosamente. Certamente os organizadores entenderam o recado dos pilotos, porém o grande prejudicado com tal atitude, foi o público que ali compareceu para acompanhar de perto seus ídolos e presenciar os duelos das arrancadas. Entendemos que os pilotos devem sim buscar o melhor para o esporte, porém existem maneiras mais inteligentes de buscar soluções para os problemas na pista e expor o descontentamento junto aos organizadores. Mesmo com esse “show de horrores” nas categorias com poucos inscritos, o sistema de eliminatórias mostrou pontos positivos. Categorias que contavam com um maior número de inscritos, puxadas classificatórias conseguiram atingir seu objetivo. A cada puxada, equipes, pilotos e públicos vibravam com as disputas, era necessário andar forte nas classificatórias para buscar e manter a vaga nas finais, que foram verdadeiramente emocionantes!
Para o Dragsterbrasil.com, este sistema de eliminatórias só deve ser aplicado em categorias com mais de 10 participantes. A categoria que não atingir tal numero de competidores automaticamente se enquadra no sistema antigo no qual vale o maior tempo do final de semana, com cinco tomadas de tempo oficiais. Além disso, o piloto das categorias com classificatórias, que fizer o menor tempo do final de semana, ou mesmo quebra de recorde, poderia ganhar pontos de bonificação que seriam preciosos na classificação geral do campeonato. É preciso também que a organização divulgue com clareza os critérios utilizados no mata-mata, para evitar situações controversas. Na FLT, a final foi disputada entre Fabio Alarcon de Lima, da DNT Turbos, e Cristian Flavio de Castro, da equipe Criscar. Nesta largada da grande final, Fabio queimou a largada, enquanto Cristian fez reação de 0s130, porém não chegou ao fim da reta devido a uma quebra. Estranhamente, a organização creditou a vitória a Fabio, que no nosso ponto de vista saiu da disputa antes de Cristian, devido à queima.
Os responsáveis pelo campeonato se reunirão para estudar a situação e definir se o sistema de eliminatórias continuará, se será alterado ou até mesmo abolido das demais etapas da competição.
A equipe de prova contou com o apoio da GP Consultoria, de propriedade de Rogério Gregóris. O vistoriador Sérgio Tutto fez valer o regulamento a risca, e os pilotos perderam aproximadamente 40 puxadas devido a irregularidades encontradas no pente fino feito logo após as mesmas.
Outro participante de peso no evento foi o calor, que estava no limite do suportável! O pessoal do corpo de bombeiros entrou em ação e despejou água na arquibancada, que sofria debaixo do sol escaldante de mais de 30 graus.
Dentre as mudanças trazidas pelo regulamento unificado, a mais esperada e surpreendente foi a adoção dos pneus Slick na Dianteira Turbo A. Os bólidos da categoria sempre contaram com motores que desenvolvem grandes potências, mas todo esse “haras” estava aprisionado pelos pneus radiais. Agora, com a potência no chão, os tempos simplesmente despencaram! Já na primeira prova com os slicks, os pilotos baixaram 1s no tempo final! A equipe Kadu Racing fez bonito, pegando os dois primeiros lugares da Turbo A! Quem levou a melhor na puxada final foi Alex Carrara Moreton, com 7s291 nos 201 metros mais 0s145 no farol contra 7s330 mais 0s300 no farol de José Lima. Na primeira puxada classificatória, Lima baixou o recorde da categoria para 7s152. Diversos pilotos andaram na casa dos 7s. Carlos Rogério Bento, da Lelo Motorsport, chegou a registrar 7s0 em uma de suas puxadas, porém seu tempo não foi validado devido a queima de largada. “Ficamos surpresos com o comportamento do carro com os novos pneus, estamos muito satisfeitos e apreensivos para ver este mesmo desempenho nos 402 metros, acredito que os Turbo A estão aptos para entrarem na casa dos 9 segundos no quarto de milha. Os tempos irão baixar muito mais no 1/8 também, estamos nos adaptando a esta nova realidade”, afirma o preparador Celso da equipe Lelo Motorsport. Esses números mostram que o regulamento funcionou 100% nesta categoria! Tempo baixo e grandes disputas nas classificatórias e pegas emocionantes nas disputas finais.
Recorde também na Traseira Original. Celso Bueno de Camargo registrou 7s641. O recorde foi conquistado na puxada final, e somado a reação de 0s242, garantiu a Celso o primeiro lugar. O vice-campeão foi Guilherme “Pisto” Paronitti, que queimou a largada final. Porém Pisto registrou o tempo de pista de 8s2, que não seria suficiente para conquistar o primeiro lugar.
Na Turbo B o sucesso das classificatórias se repetiu, nas finais se confrontaram grandes nomes da categoria, mostrando novamente que o sistema funciona, carro forte e constante tem lugar garantido nas finais. O melhor deste final de semana foi Marcel Falato, da equipe Keller, e na segunda posição Murilo Kratsas da Kadu Racing.
Pela Dianteira Original, Samuel Barbosa dos Santos mostrou que além de virar ótimos tempos, tem também um carro extremamente constante, faturou também com o novo sistema de eliminatórias. Mesmo dormindo no farol, Samuel levou a melhor na final com 8s515 mais reação de 0s624, contra 9s9 mais 0s251 de Julio César Gabrielli, segundo colocado.
Na FLD, O semifinalista Marcelo Brito, da DNT Turbos, enfrentou problemas e não pode comparecer a final. Sergio “Sapinho” Ganga faturou com altos 7s160 mais 0s708 no farol. Durante as classificatórias, Sapinho chegou a registrar 6s261.
Luis Aparecido Rodrigues vem mostrando uma constância incrível. Beliscou novamente o recorde da Hot Rods ao percorrer os 201 metros em 6s658 com o Cobra. da equipe Nytron.
Nicolas Degreas está repetindo os passos de seu pai! Pela Dragster Jr, o pequeno piloto baixou o recorde da categoria para 9s446. Tempo de muita gente grande!
Não poderíamos deixar de agradecer o tratamento Vip, proporcionado pela organização, que reservou uma tenda e água geladinha para o pessoal da imprensa se esconder do Sol escaldante de Piracicaba enquanto clicava os bólidos mais rápidos do ECPA.


Fotos

Sábado - Domingo


Vencedores

Confira nas fotos abaixo o campeão e vice de cada categoria.


Desafio
Campeão
Ricardo Luis Darcie
Vice-Campeão
Luis Henrique

Dianteira Original
Campeão
Samuel Barbosa dos Santos
Equipe Saúva
Vice-Campeão
Julio Cesar Gabrielli
Equipe Gabrielli

Traseira Original
Campeão
Celso Bueno de Camargo
Benato Racing
Vice-Campeão
Guilherme Henrico Paronitti
Pisto Preparações

Dianteira Turbo C
Campeão
Ivan Costa Silva
Motor Power
Vice-Campeão
Eduardo de Moraes Dias
AG Motorsport

Dianteira Turbo B
Campeão
Marcel Luis Falato
Keller
Vice-Campeão
Murilo Evangelos Kratzas
Kadu Racing

Dianteira Turbo A
Campeão
Alex Carrara Moreton
Kadu Racing
Vice-Campeão
José Lima
Kadu Racing

Traseira Turbo
Campeão
Luciano Pavanelli Pereira
Sportsystem
Vice-Campeão
Waldomiro Lima
DNT Turbos

Dianteira Super
Campeão
Sergio Filippi Jr
Troyano Racing
Vice-Campeão
Marcos Galante
Peninha Street

Traseira Super
Campeão
Paulo Sergio Denadai
Zorzetto
 

Força Livre Dianteira
Campeão
Sergio "Sapinho" Ganga
Sapinho Câmbios
Vice-Campeão
Marcelo de Brito
DNT Turbos

Força Livre Traseira
Campeão
Fabio Alarcon de Lima
DNT Turbos
Vice-Campeão
Cristian Flavio de Castro
Criscar

Importados
Campeão
André Navarro
G&R Drag Racing
 

Hot Rods
Campeão
Luis Aparecido Rodrigues
Nytron
Vice-Campeão
Edson Luis de Oliveira Rodrigues
JR Preparações

Stock
Campeão
Elcio Pellegrinni
Soldera Powerstation
Vice-Campeão
Cristian Flavio de Castro
Criscar

Dragster Jr
Campeão
Nicolas Degreas
Degreas Drag Racing
 

Resultados
Sigla Categoria
Resultados
DES Desafio
DO Dianteira Original
TO Traseira Original
* Recorde: Celso Bueno de Camargo: 7s641
DT-C Dianteira Turbo C
DT-B Dianteira Turbo B
DT-A Dianteira Turbo A
* Recorde: José Lima: 7s152
TT Traseira Turbo
DS Dianteira Super
TS Traseira Super
FLD Força Livre Dianteira
FLT Força Livre Traseira
IMP Importados
HOT Hot Rods
S Stock
SS Super Stock
---
DJ Dragster Jr
* Recorde: Nicolas Degreas: 9s446
DL Dragster Light
DT Dragster

 
  :: Página Principal