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Nos dias 6 e 7
de junho, o autódromo de Curitiba abriu
seus portões para a realização
da terceira etapa do Campeonato Paranaense de
Arrancada.
Por motivos de corte de gastos devido à
redução do número de participantes
em relação aos anos anteriores,
a organização fez algumas mudanças
no cronograma do evento, e não foram mais
realizados os treinos livres de sexta-feira. O
evento contou com aproximadamente 150 inscrições.
Mesmo sem os treinos, algumas equipes chegaram
sexta-feira no autódromo e aproveitaram
para organizar seus boxes e fazer os últimos
acertos nos carros. Dentre elas estava a equipe
Flash Power, do piloto Alejandro Sanchez, que
no final da tarde, organizou um mutirão
juntamente com a equipe Sportsystem, do preparador
Sandro Bruno. Em busca de melhores condições
de pista, varreram toda a reta do autódromo!
Logo em seguida, a equipe Flash Power, que levou
um tambor de track bite da marca VP, iniciou a
aplicação do produto nos 402 metros.
O produto foi aplicado mais vezes durante os dias
de evento, e isso contribuiu para um melhor grip
durante a competição.
O frio castigou Curitiba durante toda a semana,
mas nos dias da competição deu uma
amenizada, e o sábado do evento contou
com muito sol. As atividades iniciaram cedo, com
vistoria e treinos livres. Após o almoço,
foram realizadas duas baterias oficiais. Já
no domingo, com tempo nublado, ocorreram mais
treinos livres, porém, ainda no período
da manhã, foi iniciada a primeira das 3
baterias oficiais previstas. Ao final do evento,
foi realizado o Show de Manobras radicais.
Desafio
15s e 14s
Juntas, as categorias Desafio contaram com 35
carros. A cada etapa, mais pilotos se profissionalizam,
com veículos montados especificamente para
a categoria. Quem andou mais próximo dos
15s foi Maikon Tessarro, que pulou no farol para
faturar com 15s088 mais 0s009 de reação.
Já na Desafio 14s, o vencedor foi Leonardo
Freitas, de Itapema(SC), com 14s146 mais 0s012.
Standard
Paulo Vinicius Gondawski, de Maringá (PR),
foi o único a andar na casa dos 13s durante
o final de semana, e venceu com 13s737 mais 0s113
no farol. A segunda posição foi
para Edson Campana, com 14s267 mais 0s074. Já
na terceira posição temos Marcelo
Bot Ribeiro, com 14s306 mais 0s392 no farol.
Dianteira
Original
O gaúcho Julio César Dalla Rosa
beliscou os 12s e faturou com 13s019 mais 0s150
no farol. O segundo lugar foi para Pedro Marcos
Piska, com 13s983 mais reação de
0s278.
Street
Tração Traseira
Com novas soluções em suspensão,
a evolução chegou à categoria
e os 4 primeiros colocados andaram na casa dos
11s. Danilo Aizona, da equipe Autolon/Segantini
andou pela primeira vez na casa dos 11s e faturou
com 11s852 mais reação de 0s018.
Danilo foi seguido de perto por Marcelo “Padeiro”
Poltronieri, que também entrou na casa
dos 11s com 11s856 mais 0s053. Padeiro surpreendeu
a todos com burnouts no corte com o Opala verde
da equipe Panificadora Julieta. O motor 6 cil
em linha agora conta com injeção
programável Fueltech, roda fônica,
6 bobinas, e muita potência! O terceiro
colocado foi o paulista Celso Camargo. Com o Opala
amarelo preparado pela Benato Racing, baixou o
recorde da categoria para 11s701! Porém,
deixou a vitória escapar com a reação
de 0s244. Celso detém os recordes em Curitiba
e também Piracicaba.
Traseira
Original
Celso Camargo baixou a marca também da
Traseira Original, com ótimos 11s533. Este
tempo mais reação de 0s247 garantiu
a Celso a primeira posição. O segundo
colocado foi Christiano Julio, com 12s005 mais
0s093 no farol. Christiano, que sempre levanta
a galera com seus belos burnouts, proporcionou
o burnout mais inusitado de todos os tempos no
Brasil! Enquanto derretia os pneus da Caravan
branca, um vazamento de combustível fez
com que os pneus traseiros pegassem fogo, e o
rastro de fogo e fumaça inflamou a arquibancada
que foi ao delírio! Mas Christiano não
foi o primeiro a fazer o burnout de fogo. No fim
da década de 60 e início dos anos
70, o chamado “fire burnout” foi uma
prática comum nos Estados Unidos. Com o
motor já em funcionamento, geralmente dos
Top Fuel com motor dianteiro, um membro da equipe
jogava combustível embaixo dos pneus traseiros,
acendia o fogo e logo em seguida o piloto efetuava
o burnout! Esta pratica foi banida das arrancadas,
pois era muito perigosa. A terceira posição
foi para Arthur Xavier Neto, de Cascavel(PR),
com 12s112 mais 0s011 de reação.
Dianteira
Turbo C
Dalmo Paes de Abreu, da Turbo Action, beliscou
o recorde com 12s535 e faturou a primeira posição
com a reação de 0s180. O segundo
colocado foi Márcio Evangelista Pinto,
da Turbo Anhanguera/MCR, com 12s658 mais 0s125
no farol. Já na terceira posição
tivemos Rafael Takeshi, da Street Race,com 12s764
mais 0s163.
Dianteira Turbo B
O cuiabano Roni Henrique Mendonça, da Lelo
Motorsport, venceu mais uma etapa e aparece como
um dos favoritos na disputa pelo campeonato. Roni
faturou com 11s780 mais 0s072. O segundo colocado
foi Adalberto Jahn Jr. Agora pela equipe Espaço
Motor, registrou 11s888 mais 0s109. O terceiro
colocado foi Cláudio Mosqueto, o Dinho,
que dormiu no farol e deixou a vitória
escapar. Dinho registrou 11s729 mais 0s290 no
farol.
Traseira
Turbo
Jorge Todeschini Pacheco, da Fortech, andou sozinho
e fez o tempo de 11s646 mais os199 com o belo
Opala SS. Sérgio Sleutjes, de Castro(PR),
ficou de fora da disputa ainda nos treinos, quando
a admissão de seu Opala verde não
suportou a pressão e estourou.
Dianteira
Turbo A
Marcos “Zacarias” Afonso, da Lelo
Motorsport baixou novamente o recorde da categoria
com 10s424. Mas devido a reação,
o tempo que garantiu ao piloto a primeira posição
foi de 10s652 mais 0s170. O segundo colocado foi
Marcelo Olimpio de Brito, o “Pezão”
da equipe Steel. Pezão assumiu o controle
do Gol DT-A de Felipe Zaranza e registrou 10s671
mais 0s250 de reação. A terceira
posição também foi para a
equipe Lelo, nas mãos do brasiliense Gustavo
Guimarães, com 10s956 mais 0s174.
Street
Hot
O paranaense Raul Correia, da equipe Auto Motor,
mostrou estar adaptado com a tocada do Maverick
V8! Andou diversas vezes na casa dos 10s, e baixou
o recorde da categoria para 10s916! O tempo que
deu a Raul a primeira posição foi
de 10s957 mais 0s114. A segunda posição
foi para Luis Fernando “Xuxu” Bonacorso,
da Maurício Racing, com 11s152 mais 0s036.
Luis Fernando foi seguido de perto por Perseu
Alarcon, também da Maurício Racing,
com 11s162 mais 0s042.
Dianteira
Super
Os pilotos da equipe Marcão Motors foram
os únicos participantes da categoria. Quem
levou a melhor na briga da oficina foi Adilson
José Prezibicien, com 12s838 mais 0s175.
A segunda posição foi para Marcos
Roberto Rholing, com 13s475 mais 0s304 no farol.
Traseira
Super
Maurício Rosa, preparador da Maurício
Racing, assumiu as rédeas do belo Opala
SS de seu cliente e amigo Perseu Alarcon, e acelerou
pela categoria TS. Maurício registrou 11s465
mais 0s194 no farol.
Força
Livre Dianteira
Na tarde de domingo, Sérgio “Sapinho”
Ganga fez história ao registrar incríveis
8s774 com o Gol da equipe Sapinho Câmbios!
Em uma puxada perfeita, o bólido caminhou
muito nos 201 metros iniciais, e após um
1/8 de milha de dar inveja nos bólidos
de tração traseira, seguiu crescendo
para buscar a marca! As parciais do novo recorde
brasileiro da FLD são: 60 pés: 1s371,
100m: 3s759, 201 metros: 5s674, 300 metros: 7s306,
402 metros: 8s774 e velocidade final de 261.139
km/h! Este tempo mais reação de
0s227 garantiu a Sapinho a primeira posição.
As duas posições seguintes ficaram
com a equipe Grid Race Team. Maurício Miyaki
andou muito forte e registrou 9s114 mais reação
de 0s156. Este tempo é o segundo melhor
já registrado na categoria na pista paranaense.
O terceiro colocado foi Ricardo Myaki, com 9s575
mais 0s096. Ricardo não pode melhorar este
tempo devido a um acidente que danificou bastante
seu VW Gol. O piloto subia pela pista da direita,
quando na altura dos 200 metros, o bólido
simplesmente virou violentamente para a direita
e acertou o muro. Graças aos equipamentos
de segurança, Ricardo nada sofreu, e deverá
vir ainda mais forte para as próximas etapas.
Nesta mesma puxada, Sapinho perdeu o controle
do FLD e passou para a pista de Ricardo.
Força
Livre Traseira
Rodrigo Facchini, da equipe Sportsystem, enfrentou
problemas com a 4ª marcha de seu câmbiomas
mesmo assim faturou mais uma! Facchini registrou
9s926 mais 0s647 no farol. O segundo colocado
foi Marcos Colere Martins, que acelerou o Chevette
preparado pelo recordista mundial de zerinhos
“Zé Louquinho” e conquistou
a marca de 11s230 mais 0s208. A terceira posição
ficou com Everton Maltezo, com 11s990 mais 0s110
no farol. Em uma de suas puxadas, Everton perdeu
a roda traseira esquerda de seu Chevette. Curiosamente,
seu irmão, Anderson Maltezo, quarto colocado,
também ficou sem a roda traseira do outro
Chevette da equipe!
Estruturada
Luis Octavio Rolim, de Casto(PR), faturou mais
uma com o Opala turbo da equipe Palharini, com
o tempo de 9s796 mais 0s063 no farol. Luizão
foi impedido de melhorar seu tempo devido à
quebra do câmbio Powerglide. A segunda posição
foi para Alex Sandro Mikuska. Com novos pneus
slick em seu Opala, sofreu com a quebra do câmbio
ainda no sábado. Alex registrou 12s676
mais 0s240. A terceira posição ficou
com Marcos Vaccari e a Caravan amarela, com 12s714
mais 0s258. Vinicius Maschio acelerou o Opala
da Limit/Steet apenas nos treinos devido a quebra
da cruzeta do câmbio.
Import
O mineiro Cláudio Castañon andou
forte com o Mustang biturbo, que tirou as rodas
dianteiras do chão e baixou o recorde da
categoria com 8s879. Este tempo mais reação
de 0s115 garantiu a Cláudio a primeira
posição. O segundo colocado foi
Roderan Busato, que enfrentou problemas na puxada
que fez pela Import e ficou na segunda posição
com 9s673 mais 0s197 no farol.
Stock
Além de andar pela Import, o paranaense
Roderjan Busato acelerou o Camaro RS Supercharged
preparado pela Reticenter também pela Stock.
Busato baixou o recorde da categoria para 8s544,
e com reação de 0s319, garantiu
a primeira colocação. Em uma de
suas puxadas Roderjan destracinou até os
300 metros de pista. “O motor V8 do Camaro
tem força, mas estou limitado nos pneus
e suspensão. Futuramente, devo fazer um
recorte nesta carroceria para acomodar pneus maiores,
e aí sim poderei passar toda a força
do motor para o chão. Com isso, não
poderei mais participar da categoria Import.”,
explica Roderjan. O segundo colocado foi Edenilson
“Beleza” Luna. A bordo do Audi tubular,
o piloto da Belquip/Steel registrou 9s238 mais
0s397. A terceira posição foi para
Sandro Bruno. Com o Fusca vermelho da Sportsystem,
registrou 9s340 mais 0s372 no farol. Destaque
também para Alexandre Lourenço,
o “Português”, que estreou o
belíssimo New Beetle tubular, equipado
com motor de Opala 4 cil, cabeçote de alumínio
Brodix e câmbio Powerglide. Já na
estréia, Português percorreu os 402
metros em 9s391.
Hot
Rod
André Carrillo fez algumas alterações
na estrutura de seu Dodge aspro, e obteve ótimos
resultados! O bólido está arrancando
forte, sempre erguendo as rodas dianteiras do
chão! Carrillo baixou o recorde da categoria
para 10s037, e com reação de 0s529,
faturou a primeira posição. O segundo
colocado foi Luis Fernando Rocha, com 12s423 mais
0s297.
Super
Stock
Marco Amiratti, o “Jo” da Pro-1, está
acertando o Dodge aspirado do seu amigo Luis Fernando
“Xuxu” Bonacorso, e marcou o tempo
de 12s388 mais 0s593 no farol.
Drag
Bike
Rodrigo Corbisier, da G&R Drag Race, segue
na briga para domar a arisca Hayabusa Turbo. Rodrigo
mostrou para a moto quem é que manda e
percorreu os 402 metros em 9s973 mais 0s530 de
reação.
Dragster
Junior
Isabela Porte andou na casa dos 9s com o Jr Dragster
equipado com injeção de óxido
nitroso! A piloto da equipe Porte Drag Race percorreu
os 201 metros em 9s905, mais reação
de 0s194.
Dragster
Light 6 cil
Valtinho Costa, da Grid Race Team, faturou mais
uma e desponta como favorito na briga pelo campeonato.
Registrou 7s444 mais 0s263. Valtinho não
pode tentar baixar seu próprio recorde
devido a quebra do motor 6 cil, que já
vinha a diversas etapas agüentando a pancada
dos 7 segundos sem quebras. A segunda posição
foi para Edvaldo “Picolé” Posses
de Macedo, com o dragster V6 bi-turbo preparado
pela Strong Lower Track Engine. Em sua única
puxada do fim de semana, Picolé registrou
9s252 mais 0s256 no farol. Na puxada seguinte,
ocorreu a quebra do conversor de torque do dragster,
e Picolé abandonou a disputa. Mikya Takano,
da Flash Preparações, também
esteve presente, mas já na primeira puxada,
sofreu com a quebra do câmbio.
Dragster
Light
Fabio Felix Pascoal, da equipe Pro Street/DragsterBrasil.com,
voltou a acelerar o Dragster Light 4 cilindros
e venceu com 8s863 mais 0s391. Pascoal não
pode melhorar o tempo pois na largada seguinte,
problemas com a válvula de alívio
fizeram com que a pressão do turbo subisse
além do tolerável, e a pressurização
do bólido não agüentou. A segunda
posição foi para Arlindo Pereira
da Costa. A bordo do belo dragster nostalgia,
registrou 9s067 mais 0s245 no farol. Durante os
treinos, o dragster empinou alto, levantando com
ele a galera da arquibancada! Para a próxima
etapa, Arlindo virá com whellie bars para
poder sair de pé embaixo!
Dragster
Top Alcohol
Alejandro “The Flash Power” Sanchez
voltou a acelerar em Curitiba e foi o mais rápido
do fim de semana com 6s357 mais 0s329. O homem
que “patrocinou o VHT” não
pode baixar ainda mais o tempo devido a quebra
de um dos balanceiros do motor V8 blower.