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1º Festival de Arrancada de Barueri (SP) 30 de setembro a 2 de outubro de 2011
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Texto:
Filipe Sturion / Fabio Pascoal
Após
4 anos, a região de São Paulo voltou
a receber uma prova de Arrancada! O evento nasceu
da parceria entre o piloto de Arrancada Alejandro
Sanchez, o piloto do Racha em Interlagos Alessandro
"Alemão" Seguro, Adriano Ribeiro,
vereador Toninho Furlan e a prefeitura de Barueri.
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Em
apenas 20 dias de trabalho, uma avenida da cidade,
junto ao Ginásio de Esportes José
Corrêa, foi transformada no palco desta
grande festa. Toda a estrutura necessária
para a realização da prova foi
montada. O público foi acomodado em arquibancadas
dos 2 lados da pista, com capacidade para 15
mil pessoas. Os guard-rails moveis foram fornecidos
pela empresa multinacional Lindsay. As barreiras
escolhidas são hoje o que há de
mais moderno e seguro no mercado. A cada 13
blocos de concreto, existe uma junção
com amortecedores hidráulicos que ajudam
a absorver a força de um possível
impacto. |
O público
contou ainda com uma ampla praça de alimentação,
com stands de diversas lojas de peças de alta
performance e prestadoras de serviço.
A
prova foi disputada na distância de 201
metros para aceleração, seguidos
de 310 metros para frenagem. No fim da reta,
existia ainda uma barreira de contenção
com barris de plastico preenchidos com água.
A cronometragem contou com placares eletrônicos
no final dos 201 metros, e foi feita pela Cronos
Brasil. |
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A
competição, dirigida por Pedro
Bassante, contou com a supervisão da
Fasp. A área de vistoria contava com
balança para verificar peso e proporção
de peso dos carros. |
Construída
em tempo recorde (apenas 20 dias), a pista apresentou
alguns problemas. O asfalto recém recapado
impôs algumas limitações para
o andamento da prova. A pista esquerda apresentou
grandes ondulações, o que fez com que
carros mais rápidos pudessem largar apenas
na pista da direita, que também tinha ondulações,
porém menores. Os burnouts foram realizados
com os carros em movimento, para não arrancar
o asfalto no inicio da reta. Para o próximo
evento (que já está confirmado, porém
ainda depende de alguns acertos junto ao calendário
da prefeitura para que a data seja divulgada), o asfalto
será totalmente refeito para que as ondulações
sejam corrigidas, e estuda-se ainda concretar os primeiros
metros, para que os burnouts possam ser feitos com
os carros parados.
A prova contou com
mais de 250 carros, entre pilotos da Arrancada profissional
e do Racha. O número de pilotos de Arrancada
poderia ter sido bem maior, porém a prova foi
realizada na mesma data da etapa do Brasileiro de
Arrancada em Brasília, o que acabou afastando
principalmente os DT-A e DT-B da competição.
Vale lembrar que a data da prova de Barueri já
estava definida a tempos, e foi impossível
a mudança junto a prefeitura. Já a data
e local do Brasileiro de Arrancada, foi alterada em
cima da hora. Nessa dança das datas, as duas
provas e muitos pilotos, preparadores e publico saíram
perdendo. Está na hora de moralizar o Campeonato
Brasileiro de Arrancada, que evidenciou seu descrédito
no momento em que grandes pilotos da Arrancada brasileira
desistiram de lutar pelo Campeonato Nacional para
incentivar a prova de Barueri, que não tinha
valor como campeonato, mas sim, apresentou-se como
uma grande esperança para o futuro de esporte
no Brasil, já que a região de São
Paulo, que concentra um grande número de carros,
pilotos e preparadores, não possuía
ainda nenhum espaço destinado para Arrancada.
Infelizmente,
a chuva atrapalhou o andamento do evento. No sábado
a noite, São Pedro impediu a finalização
da segunda bateria de largadas do Racha, e no domingo,
o mata-mata do Racha também não pode
ser realizado, além da última bateria
de largadas da Arrancada.
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Muitos
pilotos mostraram o grande amor que tem pelo
esporte, e marcaram presença para que
a prova fosse uma festa ainda maior. A prova
contou com nada menos que 9 Dragsters, que impressionaram
o público paulista, que em grande parte,
ainda não conhecia esse tipo de carro.
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Sidnei
“Grandão” Frigo, que está
competindo com um Dragster nos Estados Unidos
enquanto aguarda a abertura de sua pista no
Brasil, levou parte da estrutura da SPID até
o Barueri Race Park. Além de dar um show
com o Dragster Top Alcohol com um burnout de
mais de 150 metros, levou também o dragster
de 2 lugares e o ofereceu para que diversos
jornalistas, além de pessoas sorteadas
do público, pudessem sentir a emoção
de percorrer os 201 metros na casa dos 6 segundos
a mais de 230km/h. |
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Outro
grande exemplo foi o paranaense Thomas de Pauli,
o Tom, da De Pauli Race Cars, de Pinhais (PR),
que atendeu ao convite de Alejandro Sanchez
e estreou seu novo Dragster Top Alcohol, que
pertenceu a Artivinco Racing, na pista de Barueri.
Tom contou também com a ajuda do lendário
piloto Scort, do Opala YBL, que emprestou seu
caminhão para que o bólido pudesse
chegar em Barueri. Já na primeira largada,
Tom fechou a reta de fumaça com um belíssimo
burnout, porém, não pôde
acelerar devido a problemas com o garfo de embreagem.
Grandão, da Artivinco Racing, retirou
a peça de seu Dragster para que o amigo
Tom pudesse continuar na competição,
mostrando uma grande união entre todos
os pilotos para que esta |
festa
pudesse acontecer. O dragster recebeu os cuidados
do experiente Helder Gandolfo, da Gandolfo Drag
Race. |
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Alejandro
“The Flash Power” Sanchez, organizador
da festa, foi também o mais rápido
da competição, e faturou a categoria
Dragster Top Alcohol com 4s224. Na Dragster
Light, Toninho Leão, que por muitos anos
garantiu o show na Arrancada em Interlagos,
garantiu a primeira posição com
4s697. “O carro estava desmontado um dia
antes do evento, a correria foi grande para
estar na pista com tudo pronto, mas o esforço
valeu a pena. Ganhar foi ótimo, porém
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nesta
prova todos nós pilotos estávamos
aqui simplesmente em prol do esporte, essa é
a nossa casa e tínhamos que prestigiar”,
disse Toninho Leão.
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Destaque
para Fernando Leme, com o belíssimo Opala
aspirado da equipe Allen, que fez o temporal
de 6s191 pela categoria Traseira Super, virando
abaixo inclusive do recorde da categoria na
pista do ECPA, que é de 6s3. Pela TS
tivemos também a participação
do catarinense Eduardo Dutra, que trouxe sua
Karmann-Ghia de Florianópolis (SC) e
andou na casa dos 6s6. Além disso, tivemos
a volta de Rogério “Força”
Rascio as pistas, com o lendário Opala
amarelo numeral 54 da equipe Allen.
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Na
Pro Mod, Washington Silva andou forte e venceu
com o Vectra 6 cil bi-turbo da equipe Pro Street,
estampando 6s363 no placar eletrônico.
Tivemos também a estreia do Camaro aspirado
de Roberto Moreno, o Beto V8 da Illicit Customs,
que após uma bela empinada, fez o melhor
tempo da categoria, com 6s279, mas deixou a
vitória escapar no tempo de reação.
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Já
na Extreme 10.5, Adriano Kayayan, da Profix
Drag Race, levou o Camaro bi-turbo ao final
dos 201 metros em 5s902. Daniel Raniowski, da
equipe Reticenter de Curitiba (PR), acelerou
o Opala V8 supercharger e registrou 6s401. |
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A
Julieta Competições, de Curitiba
(PR), também suou a camisa para fazer
o show em Barueri. A equipe paranaense compareceu
com 4 carros. Guilherme Emiliano andou forte
com o Opala TT e registrou 6s253, enquanto Celso
Camargo faturou a Traseira Original com 7s068. |
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As
categorias DT-C e DT-B foram as mais numerosas
da Arrancada, cada uma com 15 participantes.
Na C, quem levou a melhor foi Marcelo “Bolinha”
Crespilho, da equipe MCR, com 8s174. Já
na B, a vitoria foi para Ronaldo Perez Fernandes,
da Grid Motorsport, com 7s959. |
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Pela
Dianteira Original, Cristiano Frank, da Peninha
Street, andou na casa dos 7 segundos e faturou
com 7s990. |
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No
Racha, o grande vencedor entre os veículos
de tração dianteira foi Edvaldo
“Picolé” Posses de Macedo,
da Pro Street/Picolé, com incríveis
7s178. Já entre os veículos de
Tração Traseira, o mais rápido
foi Alessanro “Alemão” Seguro,
um dos idealizadores do evento. Alemão
registrou 7s239 com o Opala 6 cil turbo da equipe
Favela. |
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Foi
disputada também a categoria Show, com
carros importados. Entre Porsche, Corvette,
Subaru, Evo, Nissan GTR e outros super carros,
melhor para a nostálgica Impala nitro
de Henrique Porte, da equipe Dominator, com
7s064. |
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A prova contou também com alguns acidentes. Pela
FLD, Alberto Pinto de Almeida Neto, deu um RL
com o Gol no final dos 201 metros, virou e bateu
de frente no guard-rail de proteção.
O resgate chegou rapidamente e o piloto nada sofreu.
Já o piloto Edinho Rosa, ficou sem o pedal
de freio no final dos 201 metros, e acertou a
barreira no final da reta. Também apenas
danos materiais. Entre os Tração
Dianteira do Racha, Ricardo Galli passou do ponto
de frenagem e |
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acabou na barreira de proteção. A equipe DNS conseguiu trabalhar firme para colocar o carro na pista novamente, deixando Ricardo com a segunda colocação. Em todos os acidentes e alguns incêndios que aconteceram a equipe de resgate trabalhou
de forma espetacular, os bombeiros super equipados não deram chance para o azar e estão de parabéns. |
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As categorias da Arrancada receberam premiação oferecida pelos patrocinadores e parceiros do evento. No momento do podio, o piloto sorteava um número em uma urna, e o prêmio correspondente era entregue. Já entre as categorias do Racha, o prêmio em dinheiro que seria entregue para os vencedores, ficou acumulado para a próxima etapa, e os Top 32 ganharãoa inscrição como bonus, já que o mata-mata não aconteceu devido a chuva. |
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O DragsterBrasil.com agradece o apoio e a compreensão de todos os envolvidos nessa festa. Pilotos, preparadores, organizadores, público... Todos sabem das dificuldades enfrentadas e de alguns erros cometidos que com certeza serão revistos nas próximas edições. Porém o intuito foi mostrar a força do esporte Arrancada no Brasil.
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